Como sabem, não levámos nada reservado, apenas a noite de Varadero. Apanhámos um táxi coletivo de Trinidad para Cayo Coco, por 25CUC por pessoa. Quando chegámos ao táxi e ele nos pergunta qual o nosso hotel, ficou surpreendido com a resposta de que não tínhamos nada marcado. Sorriu discretamente, e encolheu os ombros, sem saber se o que nos dizer (a pensar, claramente, estes são loucos 😂) E nesse momento, foi mesmo o que pensámos. A conversar se fez a viagem de cerca de 3h, e quase a chegar, ele diz-nos que nos deixará no centro comercial local, que pensa (leiam bem, ele pensa, nem a certeza tem 😀) que há um agência de viagens. E lá ficámos, com as nossas mochilas às costas. Após uma longa caminhada, conseguimos encontrar a agência, Cubanacan, no hotel Trip. Inicialmente não nos queriam atender, dizendo que a colaboradora que tratava dos alojamentos não se encontrava no local. Ás tantas apercebem-se, como eles referiram, que somos mochileiros 🙂 e fomos atendidos. Arranjámos um hotel tudo incluído (é a única opção que existe) por três dias, a preços bem mais baratos do que tínhamos pesquisado na internet.
Ficámos alojados no Hotel Playa Coco, numa suite à beira da praia, encantadora. Chegámos antes do check-in, e mesmo assim fomos bem-recebidos e pudemos disfrutar de todas as mordomias. E aqui engordámos uns bons quilinhos (Vai se lá saber porquê)
Existem um autocarro que percorre as várias praias, com um custo de 5CUC's por pessoa.
Fomos um dos dias, conhecer Cayo Guillermo, mais concretamente a praia Pilar, a mais conhecida da zona.
Os restantes dias aproveitámos para disfrutar a praia, as paisagens e o sossego local.
No final, deparámos-nos com um problema. Sair da ilha! Aquela zona é de gente rica, ou de que vem com tudo organizado e, portanto, com transferes de ida e volta incluído (que nós não tínhamos, como é obvio) lol. O taxista, que nos levou até lá, já nos tinha alertado da situação, mas não quisemos querer, achamos até que estava a exagerar. Os preços de táxi são realmente exorbitantes. E além disso, não existe qualquer transporte além dos táxis. Valeu-nos o cartão do táxi coletivo. Mas,… deparamo-nos com outro problema. Como é que iriamos ligar para o número, visto que só é possível chamada entre números cubanos. Ainda tentamos a cabine telefónica do hotel, que para sorte nossa, estava fora de serviço. Tentamos comprar um cartão cubano, mas o mesmo só pode ser utilizado num telefone de rede cubana. A empregada da loja do nosso hotel foi super simpática e colocou o cartão no seu telemóvel. E após conseguirmos realizar a chamada, não nos aceitou o dinheiro do cartão, referindo ter sido muito pouco tempo. E lá saímos até Santa Clara. Ufa!
